(ENEM PPL - 2023)
Rebeca Andrade superou a si mesma, fazendo história. Aos 22 anos, entrou para o Olimpo da ginástica mundial, ostentando a medalha de prata no individual geral feminino e subindo ao topo do pódio olímpico na prova de salto. Sua caminhada começou graças a uma tia que viu seu talento e a apresentou à técnica de ginástica da cidade. Não demorou para que ganhasse o apelido de “Daiane dos Santos 2”. A atleta dá sequência a um legado iniciado por ginastas como Daniele Hypólito e Daiane dos Santos, respectivamente, primeira medalhista e primeira campeã em campeonatos mundiais. Rebeca tornou-se a primeira medalhista e campeã olímpica do Brasil na modalidade. Daiane afirmou que admira a jovem atleta, cuja vitória é permeada por simbolismos importantes. “Durante muito tempo disseram que as pessoas negras não podiam fazer alguns esportes, e a gente vê hoje a primeira medalha, de uma menina negra. Tem uma representatividade muito grande atrás de tudo isso”, falou. A ginasta Nádia Comaneci, dona da primeira nota 10 na ginástica, parabenizou a brasileira em suas redes.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 10 nov. 2021 (adaptado).
A relevância social da conquista de Rebeca Andrade na ginástica se traduz no(a)
continuidade de um legado iniciado por outras atletas.
reconhecimento por atletas ícones da modalidade.
ingresso no esporte por intermédio da família.
visibilidade étnico-racial no esporte.
medalha de ouro na modalidade.